"A Arte da Oração"

"A oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo pode nos ensinar. Ele é o doardor de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não poder, é que realmente está fazendo as melhores orações. Às vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em tuas súplicas e teu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Cinco Votos para Obter Poder Espiritual

Cinco Votos para Obter Poder Espiritual

Carlos Alexandre. Ministrada naIgreja Batista da Lagoinha
em Belo Horizonte MG

Afirmações para o Reavivamento Pessoal

CINCO VOTOS PARA OBTER
PODER ESPIRITUAL


I) TRATA SERIAMENTE COM O PECADO.
II) NÃO SEJA DONO DE COISA ALGUMA.
III) NUNCA SE DEFENDA.
IV) NÃO PASSE ADIANTE AQUILO QUE PODE PREJUDICAR ALGUÉM
V) NÃO ACEITE NUNHUMA GLÓRIA.

Algumas pessoas rejeitam a idéia de fazer votos, mas na Bíblia você en­contrará muitos grandes homens de Deus que foram dirigidos por alianças, pro­messas, votos e compromissos. O salmista não era avesso a fazer votos. "Os votos que fiz, eu os manterei, ó Deus", disse ele. "Render-te-ei ações de graça" (Sl 56.12).
Meu conselho nessa questão é que se você está realmente preocupado com seu avanço espiritual - a obtenção de novo poder, nova vida, nova alegria e novo reavivamento pes­soal dentro de seu coração -, será bom fazer certos votos e empenhar-se por cumpri-los. Se você falhar, prostre-se em humilhação, arrependa-se e comece novamente, mas sem­pre leve em consideração os votos feitos. Eles irão ajudar a harmonizar seu coração com os vastos poderes que fluem do trono onde Cristo está assentado, à destra de Deus.
O homem carnal rejeita a disciplina de tais compromissos. Ele diz: "Quero ser livre. Não quero ter qualquer voto sobre mim. Não creio nisso. Isso é legalismo". Bem, deixe-me apresentar o quadro de dois homens.
Um deles não fez voto algum. Ele não aceita qualquer responsabilidade desse tipo. Ele quer ser livre. E ele é livre, em certa me­dida - assim como um vagabundo é livre. O vagabundo é livre para sentar-se num banco de jardim de dia, dormir sobre um jornal à noite, ser posto para fora da cidade na manhã de quinta-feira e voltar e subir pelas escadas rangentes de alguma pensão na quinta à noi­te. Esse homem é livre, mas também é inútil. Ele apenas ocupa um lugar no mundo, cujo ar respira.
Examinemos agora outro homem - talvez um presidente, ou primeiro-ministro ou qual­quer grande homem que carrega sobre si o peso do governo. Homens assim não são livres. Porém, com o sacrifício de sua liberdade de­monstram poder. Caso insistam em ser livres, poderão sê-lo, mas apenas como o vagabundo. Escolheram, porém, estar amarrados.
Há muitos vagabundos religiosos no mun­do que não querem estar amarrados a coisa alguma. Eles transformaram a graça de Deus em libertinagem pessoal. As grandes almas, entretanto, são aquelas que se aproximam reverentemente de Deus compreendendo que em sua carne não habita bem algum. E sabem que, sem a capacitação dada por Deus, quaisquer votos feitos seriam quebra­dos antes de o sol se pôr. Não obstante, visto que crêem em Deus, com reverência assu­mem certos votos sagrados. Esse é o caminho para o poder espiritual.
Sendo assim, há cinco votos que tenho em mente, que será bom fazer e observar.

Primeiro Voto: Trate Seriamente com o Pecado

O pecado tem sido disfarçado nestes dias, aparecendo com novos nomes e caras. Você pode estar sendo exposto a esse fenômeno na escola. O pecado é chamado por diversos nomes enfeitados - qualquer nome, menos pelo que ele realmente é. Por exemplo, os homens já não ficam mais sob convicção de pecados; eles têm um complexo de culpa. Em lugar de confessar suas culpas a Deus, para se livrarem delas, deitam-se num divã e tentam relatar o que sentem a um homem que deve conhecer melhor tudo sobre eles. Após algum tempo, a resposta dada é que eles foram profundamente desapontados quando tinham dois anos, ou alguma coisa semelhante. Supõe-se que isso os fará sentirem-se melhor.
Tudo isso é ridículo, porque o pecado é ainda o mesmo antigo inimigo da alma. Ele nunca foi alterado. Precisamos tratar firme­mente com o pecado em nossa vida. Lembremo-nos sempre disso. "O reino de Deus não é comida nem bebida", disse o apóstolo Paulo, "mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17). A justiça repousa à porta do reino de Deus. "A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18. 4, 20).
Não estou pregando a perfeição sem pe­cado. Antes, quero dizer que todo pecado conhecido deve ser nomeado, identificado e repudiado, e que devemos confiar em Deus para nos libertar dele, para que não exista qualquer pecado consciente, deliberado em qualquer parte de nossa vida. E absolutamen­te necessário que façamos isso, porque Deus é um Deus santo, e o pecado está no trono do mundo.
Portanto, não chame seus pecados por algum outro nome. Se você é invejoso, chame-o de inveja. Se você tem a tendência à autocomiseração e a sentir que não é apre­ciado, mas é como uma flor que nasce para morrer despercebida, a desgastar sua doçura no ar do deserto, chame esse pecado pelo que ele é: autopiedade.
Também há o ressentimento. Se você está ressentido, admita-o. Tenho conhecido pes­soas que vivem num estado de indignação furiosa a maior parte do tempo. Conheço um pregador que age como uma galinha lançada fora do ninho: ele fica correndo em todas as direções queixando-se e murmurando - al­guém está sempre o fazendo errar. Ora, caso você tenha esse mesmo "espírito", tem de tratar com ele imediatamente. Você precisa livrar-se disso. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado. Em lugar de tentar disfarçar o pecado ou procurar uma tradução grega opcional em algum lugar sob a qual ocultá-lo, chame-o por seu nome correto e livre-se dele pela graça de Deus.
Há também o mau humor. Não o cha­me de indignação. Não tente chamá-lo de algum outro nome. Chame-o pelo que ele é. Porque, se você tem mau humor, ou você se desfaz dele ou ele desfará muito de sua espiritualidade e alegria.
Por conseguinte, tratemos do pecado com seriedade. Sejamos perfeitamente cândidos. Deus ama pessoas cândidas.

CARLOS ALEXANDREMINISTÉRIO:COLHEITA PROFÉTICA
O auto-esvaziamento prepara o transbordamento espiritual. Richard Sibbes.
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QUANDO UM PRINCÍPE PERDE A UNÇÃO

QUANDO UM PRINCÍPE PERDE A UNÇÃO
Jz 13-16
Pr. Carlos Alexandre
Mensagem ministrada no café dos
pastores em S.Paulo - 20/02/2009

· O autor do livro de Juízes é desconhecido. O Talmude atribui o livro de Juízes a Samuel.
· O livro de Juízes cobre o período que vai da morte de Josué até a inauguração da monarquia.
· A parte principal do livro (3.7 - 16.31) mostra um padrão que se repete na história antiga de Israel - Apostasia/Opressão/Arrependimento/Libertação.
· Após a morte de Josué, não tinha em Israel um governo central forte. Era uma confederação de tribos independentes, sem qualquer força unificadora, exceto Deus.
· Foram 300 anos de anarquia moral, religiosa e social. Neste tempo Deus levantou 6 juizes para julgar e libertar o seu povo - Otoniel, Eude, Debora, Gideão, Jefté e sexto foi Sansão. Sansão deveria julgar Israel por 40 anos, mas julgou apenas 20.
A vida de Sansão ilustra que nem sempre um bom começo é a garantia de um bom fim. O poeta norte-americano Henry Wadswoeth Longgfellow disse que: "A arte de começar é algo formidável, porém mais formidável ainda é a arte de terminar". Por esse motivo, Salomão escreveu: "Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio"(Ec 7.8). Sansão teve um começo brilhante, até porque o seu nome significa "ensolarado", mas infelizemente ele terminou mau.
Sansão tinha tudo para dar certo.
Seu nascimento foi precedido pela visita do Anjo do Senhor. (13.3)
Seu nascimento foi o resultado de um milagre, pois sua mãe era estéril. (13.2)
Já no ventre foi consagrado ao Senhor, Ele seria um nazireu. (13.5)
Seus pais eram pessoas piedosa, tementes e que levavam Deus a sério. (13.9) Diz que "Deus ouviu a voz de Manoá e atendeu o seu pedido".
Sansão cresceu em um lar aonde Deus era adorado. (13.8)
Antes de nascer Deus revelou aos pais de Sansão qual seria a missão e o propósito em sua vida (13.5) : "Libertar Israel das mãos dos filisteus". Ele cresceu sabendo qual era o propósito do Eterno para a sua vida.
Ele começou sua liderança debaixo da unção do Espírito. (13.25)
A pergunta que se impõe quando estudamos sobre Sansão é: "Por que ele começou tão bem e terminou tão mal?" Como pode um homem começar como príncipe de Deus e terminar como palhaço nas mãos do inimigo? O que aprendemos com a biografia de Sansão.
I) SANSÃO - UM HOMEM DE DEUS QUE ESCOLHEU ANDAR SOZINHO.
1. Sansão não levou a sério Gn 2.18 onde o próprio Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só".
2. Em Ec 4.9 "É melhor ser dois do que um... o cordão de três dobras não se quebra com facilidade". O pastor e escritor Waine Cordeiro escreveu: "Na ausência de outros, até mesmo o melhor que temos nos leva a loucura".
3. Jesus, sendo o Senhor, escolher andar com pessoas.
4. Paulo, a maior referência humana de liderança cristã, escolheu andar com pessoas.
5. Moisés tinha um conselheiro chamado Jétro (Ex 18.13-27).
6. Davi tinha um mentor, chamado Natã, era um profeta que o confrontava. (2 Sm 12.1-15)
7. Josué tinha Moisés.
8. Daniel foi um dos homens mais íntegros da Biblia. Ele protegeu sua integridade praticando a "prestação de contas" para três amigos - Mizael, Ananias e Azarias (Dn 2.16-18). Para quem eu estou prestando contas...
9. Quando um líder decide andar sozinho, alguma coisa não vai bem na sua alma.
10. Quatro qualidades de quem presta contas: 1) Vulnerabilidade - se deixa conhecer; 2) Vivacidade (aberto para aprender); 3) Disponibilidade - aceita ser perguntado; 4) Honestidade - É fiel a verdade sem se importar o quanto possa ferir.
O pastor Charles Swindow sempre faz sete perguntas para os seus liderados e a si mesmo:
Primeira: Você foi visto com alguma mulher em algum lugar na última semana, em situação que possa ter sido tida por suspeita?
Segunda: Você fez algum negócio financeiro que faltou integridade?
Terceira: Você se expôs a qualquer tipo de material de sexo explicito?
Quarta: Você gastou tempo adequado em estudo da Bíblia e em oração?
Quinta: Você deu tempo à sua família tempo de prioridade?
Sexta: Você cumpriu os preceitos da sua vocação?
Sétima: Você acaba de mentir em algumas destas respostas?
O que pode nos levar ao isolamento. O que pode fazer com que o líder seja um homem solitário:
(1) A perda da simplicidade.
(2) A falta de "tato" no tratar as pessoas.
(3) A falta de investimento em relacionamentos. (Ativismo)
(4) O excesso de auto-confiança.
(5) O mau humor crônico.
(6) O sucesso, que sempre levanta uma parede de isolamento.
(7) A ingratidão.
Homens de Deus que escolhem caminhar sozinhos, se tornam presas fáceis do diabo.

II) SANSÃO - UM HOMEM DE DEUS QUE PERDEU A CAPACIDADE DE APRENDER.
Ele era centrado em si mesmo, indisciplinado e arrogante, por isso não era ensinável.
1. Ele não sabia ouvir. Logo no inicio seu pai procurou convencê-lo de um grave erro, casar-se com uma mulher de Timma, jogo desigual, mas ele "não sabia ouvir".
2. Ele não aprendeu com os erros dos outros. Gideão que julgou Israel antes que ele, cometeu muitos erros. Ele poderia ter aprendido com os erros de Gideão.
3. Ele não aprendeu com os próprios erros. Alguns erros de Sansão: 1) Errou em escolher uma mulher para se casar que não era do seu povo; 2) Errou quando passou no meio da vinha indo para Timma; 2) Errou quando tocou no leão morto; 3) Errou quando brincou de propor enigma na festa; 4) Errou em Gaza se deitando com uma prostituta; 5) No vale de Soreque ele se apaixona por Dalila, informante dos filisteus; 6) Seduzido por Dalila ele abre o coração e revela o seu segredo para os seus inimigos... Ele não aprende... 5) Quem não aprende com os próprios erros, seu fim é sempre a perda da unção, da visão e da sua posição de principe.
4. Sansão nunca admitiu o seu pecado nem se humilhou perante Deus.
5. Não vemos em nenhum momento Sansão pedindo orientação de Deus.
6. Olhe para Sansão e veja um homem que não melhora, só piora.
III) SANSÃO - UM HOMEM DE DEUS QUE NÃO REPAROU AS FRAQUEZAS DO SEU CARÁTER.
1. O escritor e pastor John Maxwell escreveu que LEI DA BASE SÓLIDA é a confiança - e confiança se constrói com competência, caráter e coerência. Sansão tinha força (competência), mas era pobre de caráter e coerência.
2. Uma fraqueza de caráter não dominada hoje, será a causa de uma tragédia moral amanhã.
3. Talento é dom, mas caráter é uma escolha.
4. Sansão matou um leão sem nenhuma arma nas mãos; Matou 30 homens; Dominou trezentos chacais amarrou um no outro acendeu tochas e ateou fogo no campo dos filisteus; matou mil filisteus com uma queixada de jumento, removeu os portões de Gaza; mas não foi capaz de dominar a si mesmo.
Sansão não tinha domínio próprio. Um homem que não domina a si mesmo acabará construindo a sua própria forca. Quem mata leão, mil filisteus, removo portões, mas não domina seu impulso sexual, prisioneiro de si mesmo caminhando para a morte.
Sansão era impulsivo - Ele não era pro-ativo, era reativo. Agia com base nas suas emoções. Ele reagia e não liderava. Ele não pensava antes de agir.
IV) SANSÃO - UM HOMEM DE DEUS QUE FLERTOU COM O PECADO.
O excesso de auto-confiança fez Sansão pensar que é possível brincar com o pecado sem perder o controle.
1. Sansão brincou de se arriscar.
2. Sansão brincou de se deixar amarrar e amarrado ficou.
3. Foi brincando de se arriscar que Sansão perdeu sua conexão com Deus.
4. Três verdades sobre o pecado: 1) O pecado sempre o levará para mais longe do que você pode ir; 2) O pecado sempre o retém por mais tempo do que você gostaria; 3) O pecado sempre custa mais do que você está disposto a pagar.
V) SANSÃO - UM HOMEM DE DEUS QUE NÃO LEVOU A SÉRIO A "UNÇÃO".
Algumas verdades sobre a unção que recebemos:
1. Sansão usou a unção, mas não honrou a unção recebida.
2. Sansão não usou a unção de forma responsável. Brincar com a unção é profanar o sagrado.
3. Sansão perdeu a visão porque perdeu a unção. A visão é o ponto central da liderança.
4. É preciso haver coerência entre a unção recebida e a vida que vivemos.
5. Sansão pensava que ainda tinha a unção, quando na verdade Deus já havia saído de cena. Aquele que perde a unção, sempre é o ultimo a saber.